sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Para crescer ou para secar??

Hoje em Curitiba alem de frio estava nublado pela manha, foi difícil sai da cama mas como ontem que estava meio garoando já não tinha ido treinar, então hoje tinha que ir de qualquer jeito. Foi um treino ótimo, TREINO B, hoje aumentei os pesos nos exercícios pois já estava ficando leve. Vou explicar para vocês como funciona: 
Quando pensamos em treinamento, teremos que ir além de números pré-definidos, pois qualquer treinamento tem uma “tridimensionalidade”, aspectos que teremos que levar em conta, como intensidade, duração de estimulo e nível de dificuldade de movimento.
Objetivos a longo prazo, médio e curto prazo, tudo relacionado ao que você executa em sua rotina, e logo é diretamente relacionado como devemos encarar os números definidos que utilizamos.
Ao pensar em repetições baixas como “8 repetições”,  nos conectamos quase que imediatamente a cargas elevadas, o que  também  se liga ao aspecto de hipertrofia, que muitos adoram e outros tem medo.
Ao se definir que a predominância de seu treinamento será hipertrófica, esse tipo de repetição poderá sim ser utilizado, porém não basta ser alcançado o numero “8”, com uma carga digamos alta para que seja realizado o “milagre” da hipertrofia, esse tipo de treino tem que ser ministrado com intensidades reais, com cargas superiores a 80% de sua carga máxima em 1 RM (repetição máxima), e com um intervalo que lhe propicie a tentativa de mais séries ao longo do programa.
E quando pensamos em 15 repetições, o que vem a mente é o desgaste, a sensação de  queima, a utilização de pouca carga e logo uma transpiração talvez maior, isso tudo só poderia se conectar a um único fato de que ocorrera de forma concreta, o ganho hipertrófico é realmente menor se compararmos a execução de  8 repetições, porém todo o desgaste proposto por  15 repetições e tão exaltado por seus praticantes , não vem somente por alcançarmos o numero 15, mas sim por um trabalho com um desgaste amplo.
Por esse motivo buscamos  adequar um número de repetições controlada, como por exemplo:
3 x 15 a 20 (possibilitando a falha entre essa margem), dessa forma as cargas terão uma importância significativa no desgaste muscular e metabólico, e ao atingirmos esse nível de desgaste, obrigamos o corpo a se recompor  e  se reestruturar, e ao alcançar sua recuperação percebemos que ele utilizou fontes energéticas que auxiliam   no gasto calórico total e logo a um possível emagrecimento.
Lembramos que as fontes energéticas de uma atividade neuromuscular, como a musculação não utilizam de forma direta a gordura, o que nos mostra incabível  o pensamento de queimar gordura com mais repetições, acentuamos simplesmente o desgaste metabólico que terá que ser normalizado e assim gerando a queima calórica.
Toda essa estrutura pode ser maximizada por aumento da intensidade da carga, redução do tempo de recuperação entre séries,  utilização de um repouso ativo entre elas, ou mesmo a conjugação de exercícios de forma coordenada .
Quando elaboramos um programa buscamos envolver valências e não apenas alçar cegamente números fixos, mas sim  números que serão definidos e combinados a tempo e intensidade, e que levarão em conta o grau de evolução em que se encontra o individuo e qual ele quer alcançar.
No meu caso é 15 á 20 que é para secar... Espero que vocês gostem!!!
Ate o próximo post...

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